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Consequências da Reeleição da Dilma
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Gabas sinaliza veto e diz que regras levarão ao colapso da Previdência
Em reunião, governo apresentou um diagnóstico nada otimista sobre as perspectivas para o futuro
IG
Brasília - O ministro da Previdência, Carlos Gabas, disse nesta segunda-feira que a aprovação do fim do fator previdenciário pelo Congresso antecipa uma discussão sobre a Previdência Social de forma “insustentável”. Segundo ele, a se manter as regras atuais, e ainda com o fim do fator, o país terá, certamente, uma Previdência Social totalmente inviável. “Em 2030, já não fecha (a conta)”, disse o ministro, após se reunir com representantes das centrais sindicais no Palácio do Planalto.
Na reunião, enquanto o governo apresentou um diagnóstico nada otimista sobre as perspectivas para o futuro, os sindicalistas fizeram um apelo para que a presidente não vete a medida que acaba com o fator previdenciário, decisão que terá que ser tomada até a próxima quarta-feira (17) quando vence o prazo de 15 dias uteis após a aprovação da medida pelo Legislativo.
A intenção do governo é de vetar a regra e discutir as mudanças no fórum criado, por decreto da presidente, para debater, entre outros temas, a sustentabilidade da Previdência. “A aprovação da emenda antecipa uma discussão de uma forma insustentável porque ela não abrange todo conteúdo. Não era este o caminho que discutimos em 2008. Isso foi lembrado pelas próprias centrais. O que queremos é uma discussão que tivesse um caráter definitivo”, disse Gabas.
“A aprovação desta regra, por parte do Congresso, simplesmente agrava a situação da Previdência Social”, disse o ministro, que se dedicou a apresentar dados demográficos que indicam o aumento da população idosa brasileira.
“Temos um cenário de transição demográfica, isso não é novidade para ninguém. Todos nós sabemos que as pessoas estão vivendo mais, o que é muito bom. A nossa população está envelhecemos, é natural”, disse.
fonte
http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-06-15/gabas-sinaliza-veto-e-diz-que-regras-levarao-ao-colapso-da-previdencia.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Contas de luz disparam e cresce a suspeita de fraude
Veja como saber se o aumento se deve a furto ou perda de energia por falha na rede elétrica
STEPHANIE TONDO
Rio - O valor das contas de luz deu susto em muita gente nos últimos meses. Os reajustes da energia elétrica aumentaram o custo médio do serviço em até 42% no estado, e isso fez com que os índices de inadimplência com empresas do setor de energia também subissem 11% nos primeiros quatro meses do ano. Mas é preciso ficar atento para saber se o valor cobrado está de acordo com o que foi consumido ou se o cliente paga mais do que deve, seja por furto ou perda de energia.
O DIA recebeu denúncia de leitor que pagou, em abril, R$ 341,21 de conta de luz. Em maio, o valor foi de R$ 105,71. Mas este mês foi cobrada a quantia 780% maior: R$930,67. A Light respondeu ao cliente que era preciso fazer o teste do medidor, para descartar a possibilidade de problema interno (saiba como fazer o teste no quadro ao lado). E recomendou procurar um eletricista, caso fosse encontrado algum problema.
Procurada pela reportagem, a Light informou que é preciso verificar se há alguma fuga de energia ou se houve mudança nos hábitos de consumo do cliente. “A simulação do consumo pode ser verificada em nosso site, com o simulador: www.light.com.br/para-residencias/Simuladores/consumo..”, informou a concessionária em nota. Caso haja suspeita de furto de energia, a orientação da empresa é para que o cliente procure a polícia.
O motorista Leonardo Carvalho, 29 anos, percebeu diferença no valor das contas de luz da Light e da Ampla. “Tenho uma casa em Caxias, que está vazia, não vou há muito tempo, e a última conta veio cobrando R$ 40. A concessionária é a Ampla. No Centro, onde moro, a conta da Light chegou apenas R$ 30 mais cara, R$ 70. Sendo que uso muito mais energia elétrica”, conta.
Namorada de Leonardo, a recepcionista Iris Nascimento, 39, se diz desconfiada das medições de energia elétrica na sua residência. De abril para maio, a conta de luz teve uma variação de R$ 30. “Para minha casa, achei alto, pois não tenho gastos que justifiquem esse aumento. Daqui a pouco vamos entrar nas estações mais quentes e aí é que me preocupa, porque serão ventiladores e ar condicionado ligados à noite”, desabafa.
SAIBA MAIS
TESTE DO MEDIDOR
Apague todas as lâmpadas, retire todos os equipamentos da tomada e aguarde de 15 a 20 minutos. Se após esse tempo o medidor continuar girando, a recomendação da Light é procurar um eletricista particular para verificar toda a instalação interna do local. Caso não sejam identificados problemas, o cliente pode ligar para o telefone 116 informando o resultado do teste e com a leitura atual, para que a concessionária possa verificar o erro.
CONSUMO
A Light orienta que o cliente observe alguns aspectos para acompanhar o seu consumo. É importante avaliar a rede elétrica interna da residência, ou verificar se houve mudança nos hábitos de consumo com a aquisição de novos equipamentos eletroeletrônicos.
DÚVIDAS
A Light informou que o cliente que tiver dúvidas pode entrar em contato pelo telefone 0800-282-0120. Já a Ampla disponibiliza o número 0800-28 00-120. Também há canais de atendimento nos sites das operadoras.
DICAS DE ECONOMIA
Ao comprar lâmpadas e eletrodomésticos, dê preferência aos que possuam o Selo Procel. Desligue a TV quando ninguém estiver usando. Evite banhos demorados e em horários de pico, das 18h às 21h. Mantenha o filtro do ar condicionado sempre limpo.
Inadimplência está alta nas residências
De acordo com estudo divulgado ontem pela Serasa, nos quatro primeiros meses de 2015, houve aumento de 11% na inadimplência do consumidor com empresas do setor de energia. Janeiro foi o período que apresentou a maior alta: 15,7% em relação ao mesmo mês de 2014. Em seguida, fevereiro (14,7%). Março apresentou alta de 8,5% e abril fechou com aumento de 4,5%.
Mesmo em alta, a inadimplência no setor de energia está subindo menos que nos demais segmentos. Segundo os economistas da Serasa, isso acontece porque, normalmente, a penalidade por falta de pagamento neste setor gera corte de fornecimento de energia.
A Ampla informou que no dia 4 de julho fará um feirão de parcelamento de contas com condições especiais em cinco lojas do estado, nos municípios: Niterói, São Gonçalo, Cabo Frio e Teresópolis. As demais lojas de atendimento do estado também fazem parcelamento de contas com atraso a partir de 60 dias.
Mais de quatro milhões de consumidores residenciais dos 31 municípios atendidos pela Light no estado passaram a pagar desde março mais 21,06% pela tarifa. Já os 2,8 milhões de consumidores de 66 municípios atendidos pela Ampla Energia e Serviços tiveram aumento médio de 42,19% na conta.
fonte
http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-06-23/contas-de-luz-disparam-e-cresce-a-suspeita-de-fraude.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Divida pública federal sobe quase 2% em maio
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jornal hoje dia 23 de junho
http://g1.globo.com/jornal-hoje/index.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Os juros do cartão de crédito chega a 360,6% aa
Os juros do cheque especial chega a 232% aa
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jornal hoje dia 23 de junho
http://g1.globo.com/jornal-hoje/index.html
Os juros do cheque especial chega a 232% aa
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Consumidor tem procurado consertar em vez de comprar aparelhos novos
Com varejo dando marcha à ré, dispara a busca por oficinas e assistências. Tendência vai desde de calçados a produtos tecnológicos.
Antes da ressaca, não faz tanto tempo assim, todo mundo andava frequentando mais o comércio, comprando mais, gastando mais. Mas os tempos mudaram. E o comportamento dos brasileiros também.
Na loja quase parada, o funcionário contempla o vazio. Cena comum à espera de uma imagem cada vez mais rara. Em uma rede, a venda de eletrodomésticos da chamada “linha branca” caiu 30% na comparação com o primeiro semestre do ano passado.
"É bastante. A gente não estava acostumado a andar para trás”, conta o diretor de negócios Wilsonei de Matos.
Marcha à ré no varejo e disparada nas oficinas e assistências técnicas.
"Todos os dias a gente vai de nove a 12 endereços, visitar os clientes. Pra gente aumentou uns 30%”, diz o técnico em manutenção Carlos Alberto da Silva.
O ritmo é determinado pela crise. Com a máquina de lavar enguiçada, Gislane virou freguesa. "A minha máquina estragou, fui ver o preço de uma e estava muito caro, aí procurei o conserto", conta Gislane.
A Maria Helena também fez as contas, pegou as calças que não serviam e foi para oficina de roupas. "Fazer uma reforma é muito melhor, você economiza bastante", diz Maria Helena.
A tendência que chegou também às lojas que consertam computadores e celulares modernos.
"Antes o pessoal comprava um novo, agora está preferindo arrumar", afirma um técnico.
Na sapataria mais antiga da cidade, as prateleiras estão abarrotadas. E a toda hora chega mais serviço. São sapatos, botas e até tênis. Quando a crise aperta, compensa dar cara nova para o calçado que está meia-sola.
“Compensa, porque sai de 10% a 15% do preço de um novo", conta o sapateiro.
Adriane queria uma bota nova de inverno, mas desceu do salto. Mandou reformar o par antigo, esquecido no armário.
“Todo mundo está em crise, então a gente tem que procurar o que convém”, defende Adriane.
Uma boa dica de economia para todo brasileiro que sabe onde o calo aperta.
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http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/consumidor-tem-procurado-consertar-em-vez-de-comprar-aparelhos-novos.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Brasileiro paga mais imposto por bicicleta do que por carro popular
Em 2014, comércio vendeu 10% menos do que no ano anterior. Segundo instituto, tributo sobre bicicletas pode passar de 15%.
Você provavelmente já ouviu muita gente importante falando maravilhas das bicicletas: que elas são um exercício físico excelente, que elas não poluem o ar, não fazem barulho, não provocam engarrafamento nas ruas. A bicicleta é praticamente uma unanimidade no mundo todo. E se ela é um meio de transporte tão racional e saudável, parece claro que o governo tenha interesse em estimular os brasileiros a comprar bicicleta, certo? Só que não.
O que a gente mais ouve é que é preciso incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte nas grandes cidades, nas cidades engarrafadas. Mas aí a gente descobre que a carga de impostos que a gente paga quando compra uma bicicleta é maior do que a de um carro popular. E fica a pergunta: cadê o incentivo?
Não é à toa que as vendas vêm perdendo fôlego. Com tantos impostos, o comércio vendeu em 2014, 10% menos do que em 2013.
Jornal Nacional: Bom dia, Wagner, tudo bem? Quer dizer que esse aqui é o seu meio de transporte?
Wagner, jardineiro: Justamente.
Jornal Nacional: A boa e velha bicicleta.
Wagner: É isso mesmo.
Wagner é um dos muitos brasileiros que adorariam ter uma bicicleta mais moderna. E ele merece: desperta com o sol para pedalar até o trabalho. Chega, encosta a já envelhecida companheira e vai cuidar do jardim. Sem a bicicleta, se sente de mãos e pés atados.
“Fica uma hora, meia hora no ônibus, esperando na parada. É muito mais prático você pegar a bicicleta e vir diretamente pra casa”, conta Wagner.
A loja de João Paulo tem cinco funcionários. Três vêm e voltam de bicicleta. Márcio pedala quase cem quilômetros por dia.
Márcio Alves, mecânico: Duas horas e vinte para chegar no serviço de ônibus. De bicicleta, eu gasto uma 1h40. A diferença é muito grande.
Jornal Nacional: E não precisa pagar academia, né?
Márcio Alves: Também não.
Quem mais compra bicicleta é quem ganha pouco: de família que conta com menos de dois salários mínimos por mês. E compra para transporte mesmo. Se ao menos o imposto sobre produtos industrializados, o IPI, para as bicicletas tivesse o mesmo tratamento dos carros populares, o preço já cairia muito. Tem também o ICMS, imposto estadual, que é mais alto para as bicicletas do que para os carros em quase todo o país.
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação fez o cálculo de quanto o consumidor ganharia. “Para fazer uma estimativa assim, a grosso modo, mais de 15% a 20%”, afirma João Eloi Olenike, presidente do IBPT.
Assim, o Nilson, que pedala a mesma bicicleta há 15 anos, se animaria a trocar a dele.
Jornal Nacional: Uma bicicleta nova como você gosta custa quanto?
Nilson Moraes dos Santos, marceneiro: Está em torno de uns R$ 800. E R$ 800 me faz falta demais.
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http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/brasileiro-paga-mais-imposto-por-bicicleta-do-que-por-carro-popular.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Entregas do programa 'Minha Casa Minha Vida' sofrem atrasos no ES
Empresas reclama que Caixa Econômica não repassou toda a verba.Caixa diz que pagou todas as obras vistoriadas até 10 de maio.
Em 2013, o governo federal passou a estimular a compra de eletrodomésticos e de móveis com juros menores, pra quem estava no programa 'Minha Casa Minha Vida'. Era o 'Minha Casa Melhor' - que foi suspenso há quatro meses, entre as medidas de ajuste das contas públicas. Segundo o anúncio oficial, o 'Minha Casa Minha Vida' não sofreria cortes, mas começaram a surgir problemas.
São 1.592 casas, algumas ruas calçadas, energia elétrica - para ninguém. Gente como Lucileia, que se inscreveu no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em 2010 e continua morando na rua cheia de lama, na casa de madeira, com cozinha, banheiro e um quarto que ela divide com dois netos. Como diarista, ganha R$ 500 – R$200 vão para o aluguel.
"E aqui também é área de risco. Quando vem a enchente prejudica muito a gente aqui dentro", diz a diarista Lucileia da Silva.
A previsão inicial era que o condomínio onde Lucileia pretende morar fosse entregue em 2012, mas na época choveu muito e, por isso, a obra atrasou. Seria preciso construir uma barragem para evitar alagamentos, mas a construtora diz que até hoje espera licença ambiental para fazer a obra. E sem a barragem, as casas não podem ser entregues.
Na cidade de Colatina, são mais de 400 casas que pelo prazo inicial, já deveriam estar ocupadas desde o ano passado. A empresa também alegou que a chuva atrasou a obra. E já adiantou que este ano o atraso vai continuar, mas a explicação não é a chuva e sim, a falta de dinheiro. A construtora alega que não está recebendo o pagamento em dia, por isso, está tudo parado. Dentro das casas já têm piso instalado; o banheiro já está bem adiantado. A impressão é de que a casa já está praticamente pronta, mas não há de quando alguém vai morar nela.
A construtora Arpa, que fez as casas, diz que tem R$2 milhões para receber. E sem esse dinheiro, não tem casa concluída e muito menos entregue. O Ministério das Cidades informou que este ano já enviou R$7 bilhões para o ‘Minha Casa, Minha Vida’ em todo o Brasil. No Espírito Santo, o dinheiro vai para a Caixa Econômica, que faz o pagamento depois de conferir se as obras foram feitas corretamente,
A Caixa informou que pagou todas as obras que foram vistoriadas até o dia 10 maio. Mas as empresas reclamam que ainda têm muito a receber.
A construtora AB diz que a dívida é de pelo menos R$10 milhões. Enquanto não recebe, as obras seguem devagar quase parando. As casas mostradas no vídeo ficam na cidade de Aracruz. Na placa, está escrito que deveria estar tudo pronto ano passado. A empresa disse que pretendia entregar agora em julho, mas com o atraso no pagamento, só deve terminar ano que vem.
É tudo o que Solivan não queria ouvir. Há seis anos, ele se cadastrou no programa. Em 2013, o prédio onde ele morava desabou na enchente que atingiu a cidade de Colatina. Hoje ele mora em uma casa, com uma ajuda da prefeitura, o ‘aluguel social’.
"É difícil, porque se a gente tem um compromisso com uma pessoa, a gente marca um prazo de entregar uma obra a gente tem que entregar, não ficar demorando igual aí", protesta o pedreiro Solivan dos Santos.
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http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/entregas-do-programa-minha-casa-minha-vida-sofrem-atrasos-no-es.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Veja como fugir dos juros do cartão de crédito que vão a 360% ao ano
Taxa para o cheque especial também subiu e chegou a 232%, a maior desde 1995
Stephanie Tondo
Rio - Os juros do cheque especial e do cartão de crédito rotativo voltaram a subir em maio, segundo informações divulgadas ontem pelo Banco Central. Para quem já está endividado, a dica neste momento é buscar opções de crédito mais baratas para pagar a dívida. Já quem tem as contas em dia deve usar os recursos financeiros com responsabilidade para evitar entrar no vermelho.
O cartão de crédito se manteve como modalidade mais cara para os clientes que não pagam a fatura na totalidade: os juros foram de 360,6% ao ano, em maio. Em abril, estavam em 347,5%. O patamar de maio é maior desde o início da série histórica, em março de 2011.
Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, o real problema não está no cartão de crédito em si, mas na falta de educação financeira. “O erro capital em relação ao cartão é pagar a parcela mínima. As altas taxas de juros cobradas acabam levando a pessoa à inadimplência. Recomendo que o limite do cartão de crédito não ultrapasse 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe”, aconselha o especialista.
Os juros do cheque especial, por sua vez, avançaram seis pontos percentuais de abril para maio, em 232% ao ano. Este foi o maior patamar desde 1995, quando estava em 242,2% ao ano.
Presidente do Canal do Crédito, Marcelo Prata explica que as taxas altas são resultado da conveniência oferecida por essa modalidade. “Não vale a pena contratar crédito pelo internet banking, caixa eletrônico ou aplicativo do banco. Todo dinheiro fácil normalmente é mais caro”, explica.
A recomendação para quem está endividado é buscar uma opção mais em conta. O crédito pessoal, por exemplo, somou 111,5% ao ano em maio, contra 113% ao ano em abril — queda de 1,8 ponto percentual. O patamar continua historicamente elevado, mas há outras opções com juros menores.
Uma delas é o consignado, com desconto em folha de pagamento, que somou 27,2% ao ano em maio, contra 26,9% em abril. Apesar de ser a taxa mais alta desde abril de 2012, essa continua sendo uma das linhas de crédito com taxa de juros mais baixa do mercado.
Segundo Marcelo Prata, todas as linhas com algum tipo de garantia são mais baratas. “O ideal é substituir o cheque especial pelo consignado. Se não for possível, há opções com garantia de imóvel, carro, também com boas condições de pagamento. Em último caso, o crédito pessoal é uma solução”, afirma o especialista.
De acordo com o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas somou 24,8% ao ano em maio, contra 24,6% ao ano em abril último, o mesmo patamar de fevereiro.
Vender o carro como saída
Quando a situação aperta, contratar um crédito pode parecer uma solução rápida e simples, mas não é bem assim. Para Marcelo Prata, do Canal do Crédito, o consumidor deve avaliar se o dinheiro vai resolver o problema ou só vai “tampar o sol com a peneira”.
Segundo ele, pode ser necessário tomar medidas mais definitivas. “Se custo familiar estiver mais alto que a receita, é preciso reduzir o orçamento. Isso pode ser feito baixando o padrão de vida ou vendendo um carro, por exemplo”, diz.
Crédito exige responsabilidade
A doceira Ana Cristina Campelo, 52 anos, usa bastante o cartão de crédito para arcar com os custos da produção de bolos e doces. “Já cheguei a pagar o mínimo, mas hoje me organizo para quitar o valor total em dia. Não tem como arcar com juros de mais de 300%, é inviável”, comenta.
Para Reinaldo Domingos, o cartão de crédito pode ser uma ferramenta importante para quem sabe usar, pois oferece como prêmios e milhagens. “Se a pessoa tiver apenas um ganho mensal, deverá ter apenas um cartão de crédito. Caso ganhe semanalmente, pode ter até três cartões, para os dias 10, 20 e 30. Com isso, poderá comprar seis dias antes do vencimento de cada um deles, ganhando 36 dias para pagamento”, ensina o especialista. Mas ele alerta: “Caso perca o controle financeiro, é preciso parar de usar o cartão imediatamente”.
Já o problema do diretor de TV Daniel Camargo, 38, é com o cheque especial. “Ter facilidade de crédito é muito bom, mas tem que lembrar que esse poder de compra vai até a pagina dois. É importante estabelecer limites, ter calma e pensar antes de comprar”, reconhece ele.
Reinaldo Domingos lembra que o consumidor não deve encarar o cheque especial como extensão do salário. “Há bancos que oferecem possibilidade de uso do limite do cheque especial por 10 dias sem juros, basta pesquisar”, avalia.
fonte
http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-06-24/veja-como-fugir-dos-juros-do-cartao-de-credito-que-vao-a-360-ao-ano.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Dilma sanciona MP que libera construção de shopping na Câmara
Artigo aprova a construção de mais prédios no complexo da Câmara para abrigar gabinetes parlamentares, uma espécie de 'shopping' com lojas, restaurantes e um estacionamento
O DIA
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Medida Provisória 668 que eleva os tributos sobre produtos importados, mantendo assim o cancelamento de multas à entidades religiosas e a construção de um shopping na Câmara dos Deputados. As multadas da Receita Federal atingem 178 instituições de várias religiões, algumas passam dos R$ 200 milhões.
Os dois itens foram mantidos sem cortes na nova lei assinada pela presidenta, e publicada em uma edição extraordinária desta segunda-feira do Diário Oficial da União.
Na emenda foi mantida a realização de Parcerias Público Privadas (PPP) pela Câmara e o Senado. O artigo aprova a construção de mais prédios no complexo da Câmara para abrigar gabinetes parlamentares, uma espécie de "shopping" com lojas, restaurantes e um estacionamento subterrâneo com 4,4 mil vagas. O valor total da obra é estimado em R$ 1 bilhão.
Entretanto, Dilma vetou outras emendas incluídos pelos deputados na proposta do governo. Como por exemplo uma que criava um programa de refinanciamento de dívidas de empresas que estão em recuperação judicial.
Os trechos aprovados foram criticados pelos senadores por não possuírem conexão direta com o teor original da medida provisória, que trata do aumento de tributos sobre produtos importados.
fonte
http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-06-23/dilma-sanciona-mp-que-libera-construcao-de-shopping-na-camara.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
UFRJ sofre com crise orçamentária, greves e prédios abandonados
Maior das federais e símbolo de excelência hoje agonia em meio ao descaso
MARIA LUISA BARROS
Rio - Com quase um século de existência, a maior universidade federal do país, a UFRJ, é um dos mais importantes centros brasileiros de produção científica. De seus corredores saem pesquisas de ponta reconhecidas no mundo todo. Nos últimos anos, porém, toda essa qualidade do ensino vem sendo comprometida por cortes no orçamento que culminaram numa greve, que já dura um mês. Em sete anos, o número de alunos aumentou 55%. Em 2011, a universidade tinha R$ 230 milhões para custeio e 870 terceirizados. Hoje, são R$ 301 milhões e seis vezes mais funcionários.
O reflexo da falta de investimento está à vista de todos. No campus da Praia Vermelha, alunos, professores e funcionários lamentam a degradação do patrimônio.Destruída por um incêndio, há quatro anos, até hoje a Capela de São Pedro de Alcântara, uma joia da arquitetura neoclássica, aguarda pela restauração, prometida para o mês que vem. Sem dinheiro, a equipe de manutenção foi extinta e o Palácio Universitário, sede do primeiro hospital psiquiátrico do Brasil, não possui brigada de prevenção de acidentes. Até as atividades aquáticas pararam. A piscina semiolímpica, desativada há três anos, está tomada por lodo. “É uma pena. Era um espaço que funcionava”, diz a professora da Escola de Comunicação Ana Paula Goulart, que, com a greve, não consegue ter acesso a equipamentos multimídia.
Segundo o técnico de anatomia e coordenador de políticas sindicais do Sintufrj, Milton Madeira, a greve teve 60% de adesão, paralisando viagens de pesquisadores e todos os processos, com exceção da emissão de diploma. Aluna do último período de Jornalismo, Roberta Camargo, 25 anos, já esteve duas vezes na UFRJ para tentar resolver problemas com disciplinas, necessárias para que ela possa obter o diploma. “Estou preocupada. A gente não sabe até quando essa situação vai se estender”, diz.
Além de sofrer com assaltos e sequestros-relâmpagos, alunos do campus do Fundão, na Ilha do Governador, que não aderiram à greve, temem o atraso no ano letivo. Sem técnicos, professores não tem como usar os laboratórios para suas aulas, que ficam só na teoria.
Para piorar, partes dos campus do Fundão e da Praia Vermelha estão sem limpeza. Sem salários há três meses, funcionários decidiram cruzar os braços. A UFRJ afirmou que fez o pagamento à empresa, mas que esta não o repassou. Na ECO, o início da aula se arrasta para depois do horário convencional porque a professora e os alunos precisaram varrer a sala.
Há 27 anos na UFRJ, o técnico Luiz Fernando de Oliveira tem acumulado tarefas. “Preciso liberar diploma, preparar editais. Nada disso eu faria se não tivesse greve”, diz. O recém-eleito reitor da UFRJ, Roberto Leher, assume o cargo nesta sexta-feira, mas já avisou que o orçamento só cobrirá gastos até setembro.
Prédios históricos terão restauração cara, cuidadosa e demorada
A restauração do Palácio Universitário custará R$ 50 milhões aos cofres da UFRJ, sendo que só a reforma da capela consumirá R$ 15 milhões. Como a capela se situa dentro do Palácio, que é um imóvel tombado, é necessário que o projeto de restauração, a cargo da empresa Retrô Projetos de Restauro Ltda, recupere toda a parte de hidráulica, elétrica, telefonia e sistemas de ar-condicionado. A previsão é que o restauro completo com a recuperação das fachadas seja concluído em três anos, com a entrega de um novo telhado para a capela.
Abandonado durante anos e coberto por pichações, o Hospital São Francisco de Assis , na Cidade Nova, referência no atendimento a pacientes com Aids, começa a ganhar novas cores.
A UFRJ está recuperando toda a estrutura e as fachadas externas do hospital, com orçamento próprio e apoio do BNDES. A pintura da fachada recuperou os tons originais do edifício de 136 anos, de estilo único na América Latina. A universidade prevê que até o final de 2016 todo o exterior esteja recuperado. Para remover pichações sem danificar as paredes, será usado produto especial que impedirá novos danos. A próxima etapa será o restauro interno e desenho original do edifício.
Na Rural, restaurante foi fechado
Na Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ), em Seropédica, a greve interrompeu o funcionamento da biblioteca, do restaurante, do almoxarifado e do único posto de saúde. “Não há condição de trabalho. Faltam materiais essenciais, como gaze, seringa e anestésicos. Nos laboratórios, vários aparelhos quebraram e não foram repostos”, diz Ivanilda Reis, coordenadora-geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições de Ensino Superior (Fasubra). Para ela, o corte no orçamento agravou a situação. “Não vamos resolver a crise se o governo não rever os cortes do ajuste fiscal”, diz ela, lembrando que trabalhadores estão se aposentando e não há concurso. “Alguns setores que tinham 18 técnicos hoje só tem oito”, diz.
Colaborou Amanda Prado
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http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-06-28/ufrj-sofre-com-crise-orcamentaria-greves-e-predios-abandonados.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Ajuste fiscal atinge os empregos
Empresas recorrem a demissões e férias coletivas para sobreviver à crise econômica
STEPHANIE TONDO
Rio - Os trabalhadores estão começando a sentir na pele os efeitos da crise econômica e do ajuste fiscal. Ontem, cerca de mil funcionários do Estaleiro Eisa Petro-Um (antigo Mauá), de Niterói, fizeram passeata em direção à sede da Transpetro, no Centro do Rio, para protestar contras as demissões e a paralisação das atividades por tempo indeterminado, anunciada na quinta-feira. Já os funcionários da Mercedes-Benz de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, rejeitaram a proposta da montadora para redução da jornada em 20% e dos salários em 10%, com estabilidade no emprego por um ano.
Ainda ontem, a Ford anunciou férias coletivas para 1,2 mil funcionários da unidade de Taubaté (SP). E na quarta-feira a Fiat também havia dado férias para 12 mil trabalhadores na fábrica de Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Diretor do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, o professor Anselmo Santos explica que ajustes fiscais como o que foi feito pelo governo têm como consequência uma diminuição do ritmo da economia, o que gera desemprego. “Esse tipo de ajuste provoca uma queda profunda do PIB (Produto Interno Bruto) ou, no mínimo, desaceleração do ritmo de crescimento do país. O resultado é um cenário de desemprego, que provoca aumento do pessimismo e redução do consumo”, avalia.
Na quinta-feira, o Estaleiro Eisa Petro Um comunicou aos trabalhadores a paralisação das atividades por tempo indeterminado alegando problemas financeiros. A mobilização dos metalúrgicos conseguiu nova negociação com a Transpetro e a Secretaria Geral da Presidência da República. Uma nova assembleia com a categoria está agendada para terça-feira. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, durante as manifestações a empresa depositou um salário nominal de cada trabalhador demitido na semana passada. Sobre as indenizações das verbas rescisórias, o estaleiro ainda não se manifestou.
No caso da Mercedes-Benz, as negociações estão interrompidas, sem previsão de nova reunião entre metalúrgicos e empresa. Pelo acordo rejeitado, a jornada seria reduzida deste mês até junho do ano que vem, período em que também vigoraria a diminuição dos salários. Em maio, os trabalhadores teriam reajuste equivalente à metade da inflação. Haveria ainda estabilidade no emprego de 1º de agosto deste ano a 30 de julho de 2016. A Mercedes abriria novo programa de demissões voluntárias (PDV), direcionado a trabalhadores com direito a estabilidade e aposentados.
Suspensão de contratos
Em abril, a Ford de Taubaté demitiu cerca de 140 funcionários, que haviam tido contratos suspensos por cerca de cinco meses. Na ocasião, a montadora alegou que a medida ocorreu devido à redução no volume de produção.
Já a Volvo colocou 407 trabalhadores em ‘lay-off’ — suspensão temporária do contrato de trabalho — na última quarta-feira. A princípio, a suspensão durará cinco meses. Mas existe a possibilidade de a empresa estender por mais dois meses, como foi acordado em junho, no fim da greve dos metalúrgicos.Durante este período, os trabalhadores farão cursos de qualificação na fábrica, que fica na Cidade Industrial de Curitiba.
A Volkswagen, por sua vez, afastou mais 2.357 trabalhadores de sua fábrica no ABC paulista. Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, esse grupo se soma a outros 220 operários que já estão há um mês afastados, elevando para 2.577 o total de empregados suspensos, ou quase 20% dos aproximadamente 13 mil funcionários da fábrica.
Milhares em férias coletivas
A Ford anunciou ontem férias coletivas para 1,2 mil funcionários da unidade de Taubaté (SP). A medida atingirá os setores de administração e produção, e vale a partir do dia 13 de julho, com retorno das atividades no início de agosto. Segundo a empresa, as férias para os empregados da fábrica de motores serão concedidas entre 13 a 31 de julho. Já para os trabalhadores da fábrica de transmissões, o afastamento será no período de 20 a 31 de julho.
Segundo a montadora, a medida tem como objetivo adequar a produção à demanda do mercado. A unidade conta com cerca de 1,5 mil funcionários.
Já a Fiat colocou cerca de 12 mil trabalhadores em férias coletivas na última quarta-feira, na fábrica em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante o período, a produção de veículos fica suspensa. De acordo com a montadora, a medida também é para ajustar a produção e a demanda do mercado. Em março e maio, cerca de 2 mil trabalhadores foram afastados das atividades.
A Fiat conta com um quadro de cerca de 19 mil funcionários. As férias coletivas deste mês englobam trabalhadores da tanto da produção quanto do administrativo. Durante o período, apenas serviços de manutenção de equipamentos serão realizados na fábrica.
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http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-07-04/ajuste-fiscal-atinge-os-empregos.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
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O professor do Instituto de Economia da Unicamp Anselmo Santos observa que há categorias que vão precisar escolher entre defender o emprego e conseguir ganhos reais este ano. “Para o ano que vem, a expectativa é de que não há nada que possa melhorar. O cenário pode ser igual ou até pior. Não podemos contar com a recuperação da economia pelo cenário internacional nem pelo consumo. O segundo semestre é bastante complicado para pedir aumento”, reconhece.
Por isso, se ano passado 92% dos reajustes apresentaram aumento real, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este ano a expectativa é bem diferente. O balanço dos primeiros seis meses só sairá em agosto, mas boa parte das categorias que já fizeram acordo coletivo tiveram reajustes próximos da inflação acumulada no ano (6,28%) e abaixo da alta de preços nos últimos 12 meses (8,80%).
...
Estaleiro fecha as portas
A notícia do encerramento das atividades do Estaleiro Eisa-Petro Um (antigo Mauá), em Niterói, piorou as expectativas dos metalúrgicos com relação ao reajuste salarial para a categoria este ano. Na sexta-feira, trabalhadores da empresa receberam a notícia de que o estaleiro seria fechado e houve protestos. O Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí agendou para amanhã e terça-feira manifestações na sede da entidade para discutir os rumos do movimento em prol dos trabalhadores.
Segundo o presidente do sindicato, Edson Rocha, foram demitidos mil funcionários do Eisa-Petro Um, na terça-feira da semana passada. Na quinta-feira, era a data-limite para o pagamento dos demitidos, mas a empresa não honrou e, no final do expediente, os dois mil trabalhadores que ainda trabalhavam normalmente encontraram, na saída, a empresa sendo fechada com tapumes e a segurança patrimonial entregou um documento a cada trabalhador.
O Departamento Jurídico do sindicato informou que na sexta foi paga uma parcela das rescisões a alguns operários, embora não tivesse sido feita a homologação. Na carta circular distribuída aos operários, o estaleiro comunicou que estava atravessando uma crise financeira “cada vez mais profunda”.
E que o encerramento das atividades é momentâneo, até que se consiga achar uma saída que possa garantir as “mínimas condições de trabalho que todos merecem”.
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http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-07-04/trabalhadores-sob-ameaca-do-desemprego-ainda-lutam-por-aumento.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Novas admissões têm salários 10% menores
Com aumento do desemprego, cresce diferença da remuneração de desligados e contratados. Em 2013, margem era de apenas 6%, segundo a Catho Fipe
ALINE SALGADO
Rio - Assim como a lei do mercado, segundo a qual quanto maior a oferta menor é o preço, é a lógica do emprego. Com o avanço da desocupação, aumentou a diferença entre as remunerações de profissionais desligados e de contratados.
Segundo levantamento da Catho Fipe, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE), em maio, as empresas admitiram profissionais com salários 10,7% mais baixos do que os pagos a ex-empregados.
Embora a diferença seja normal, a margem é bem superior a de anos anteriores. Como a de 2013, quando era de 6%. “Esse movimento de piora nos salários e na pressão salarial é consistente com o cenário mais adverso da economia e do mercado de trabalho. E a tendência é de piora no desemprego nos próximos meses”, afirma o economista da Catho Fipe Raone Costa, que prevê novo avanço da desocupação em junho, para 6,8%.
Em maio, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre) medida pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME/IBGE) chegou aos 6,7% — a maior para o mês desde 2010 (-7,5%) . O patamar também é bem superior ao observado em igual período do ano passado, quando o desemprego aumentara 4,9%.
Em números reais, a população desocupada cresceu 38,5% em 12 meses, ou mais 454 mil pessoas. Ao todo, em maio, 1,633 milhão de profissionais foram contados pelo IBGE como desempregados. Mais atualizado e com dados recolhidos apenas no mercado formal, o Caged mostrou, até maio, saldo negativo de 243 mil vagas no ano.
DIFERENÇA AMPLIADA
O economista da Catho Fipe salienta que o aumento da diferença entre os salários de admitidos e demitidos passou a crescer de maneira mais forte a partir de maio do ano passado, quando os recém-contratados recebiam 7,7% menos do que os desligados. “Indústria de transformação, construção civil e extrativa são as atividades em que a diferença salarial é maior. Já no comércio e nos serviços, as remunerações estão mais próximas”, observa Costa.
Na análise mensal, o salário médio de admissão registrou queda de 1,6% em maio, na comparação livre de efeitos inflacionários com maio do ano passado, segundo levantamento feito pela Catho Fipe.
Cresce entre os trabalhadores o medo do desemprego
Diante de um mercado de trabalho mais adverso, aumentou o temor dos trabalhadores com a perda do emprego, principalmente diante da crise. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 2.002 pessoas em 141 cidades mostrou que o medo do desemprego cresceu 5,4% em junho, em comparação com o mês de março deste ano.
O índice passou de 98,8 pontos para 104,1 pontos. Este é terceiro patamar mais alto da série histórica da pesquisa da Confederação, iniciada em março de 1999, superado apenas pelos números registrados em julho e em setembro, de 99.
O crescimento do medo do desemprego ocorre após uma alta de 32,1% em março de 2015 em relação a dezembro de 2014, indicando que as expectativas da população em relação ao mercado de trabalho continuam se deteriorando.
Na contramão do pessimismo com o emprego, o Índice de Satisfação com a Vida, também medido pela CNI, apresentou leve recuperação em junho. O indicador passou de 94,7 pontos em março para 95,6 pontos em junho — um crescimento de 1,0%. A alta não reverte, no entanto, a retração do indicador, que acumula queda de 7,3% em relação a junho do ano passado.
Entre as alternativas adotadas para reduzir as demissões, algumas empresas têm implementado regimes de redução de jornada ou férias coletivas.
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http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-07-05/novas-admissoes-tem-salarios-10-menores.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Servidores públicos e União seguem sem acordo sobre greves pelo país
Sindicatos do setor público federal devem aumentar as paralisações. Governo sinalizou com flexibilização de propostas
Brasília - Mais de um milhão de servidores públicos federais ameaçam cruzar os braços, caso não sejam atendidos em sua reivindicação de aumento de 27,5%, pago de uma só vez, em vez da proposta do governo Dilma Rousseff de corrigir os salários em 21,3%, em quatro pagamentos até 2019. Em reunião realizada ontem no Ministério do Planejamento, os servidores rejeitaram a proposta do governo, que sinalizou que poderá rever parcialmente sua oferta e deverá convocar novo encontro até o dia 21.
Como resultado desse impasse, o governo poderá enfrentar, nas próximas semanas, a maior paralisação de servidores desde 2012, ano em que greves gerais do funcionalismo pararam o país e provocaram estragos na economia, com filas em portos, aeroportos e manifestações diárias na Esplanada dos Ministérios.
Sem acordo, dizem os sindicatos, o desfecho será a paralisação por tempo indeterminado dos trabalhos, opção tomada ontem por funcionários de 19 estados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), cerca de dois terços dos funcionários do órgão não trabalharam ontem. Em alguns estados, como São Paulo, a adesão à greve chegou a superar 80% do quadro do INSS, segundo a entidade sindical da categoria.
Hoje, o sindicato dos auditores da Receita Federal deve anunciar a retomada da chamada operação-padrão nas aduanas. A última vez que os auditores implementaram ação semelhante foi justamente em 2012, quando a maioria das categorias do funcionalismo entrou em greve como forma de pressionar o governo a conceder melhores salários. À época, ocorreram muitas filas de caminhões em cidades de fronteira como Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR). Agora, a paralisação será total, informa o Sindfisco Nacional, que representa cerca de 10 mil auditores fiscais da Receita Federal, que pedem reajuste de 35%, além de melhorias no plano de carreira da categoria.
A negociação com o governo, entretanto, tem tido pouco sucesso. Inconformados com a condução das negociações pelo secretário de Relações do Trabalho no Setor Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça — tido como pouco sensível ao diálogo — os auditores fiscais sequer mandaram representante para a reunião de ontem. O ato é visto como uma forma de pressionar o secretário a rever a proposta apresentada à categoria.
Mas, ainda que houvesse disposição em negociar, o governo se vê diante de um dilema: com dificuldades para cortar gastos não obrigatórios e em meio à queda real de 4% da arrecadação, cumprir a meta de superávit primário estipulada para 2015 tem sido tarefa quase impossível. Em cinco meses, o governo central só conseguiu levantar 13,1% da meta prevista para o ano, de R$ 55,3 bilhões. Acontece que só a proposta dos servidores, de reajuste linear de 27,5% nos vencimentos, representaria um custo de R$ 41,4 bilhões aos cofres públicos, segundo estimativas do Planejamento. Esse volume comprometeria cerca de um terço da meta fiscal prevista para 2016.
Para complicar essa situação, o Executivo ainda procura formas de oferecer uma contraproposta ao reajuste já aprovado pelo Senado aos servidores do Judiciário, que terão incremento de até 78% nos vencimentos, dependendo da carreira. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já avisou que o governo não tem como arcar com esse reajuste e indicou que, nas próximas semanas, o Executivo oferecerá uma solução razoável que atenda aos pleitos da categoria, sem pressionar ainda mais as contas públicas.
A mesmo estratégia deve ser usada caso o Senado aprove o reajuste em igual patamar para servidores do Ministério Público da União. A medida iria à votação ontem no Senado , mas, até o fechamento desta edição, a matéria ainda não havia sido votada. O governo aposta em uma solução amigável, e usará como justificativa para um eventual veto da matéria a difícil situação da economia, que este ano deverá encolher 1,5%, segundo a mediana das estimativas do mercado financeiro. A menor margem de barganha também poderá jogar a favor do governo nas negociações, diz o analista em finanças públicas da consultoria Tendências Fábio Klein: “Em uma economia que já está fraca, talvez o efeito de uma paralisação nacional não seja tão grande quanto seria se a atividade estivesse a todo vapor”.
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http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/2015-07-08/servidores-publicos-e-uniao-seguem-sem-acordo-sobre-greves-pelo-pais.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Taxa de desemprego sobe e fica em 8,1% em 3 meses, aponta IBGE
No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego havia marcado 7%, e no trimestre até fevereiro, que corresponde aos três meses imediatamente anteriores ao período anunciado, foi de 7,4%
Brasília - A taxa de desemprego do Brasil subiu a 8,1% no trimestre encerrado em maio, na maior alta da séria histórica iniciada em 2012, influenciada pela procura por vagas e redução de postos em meio ao cenário de inflação elevada e economia cambaleante, de acordo com a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
O número divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou alta de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril.
No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego havia marcado 7%, e no trimestre até fevereiro, que corresponde aos três meses imediatamente anteriores ao período anunciado, foi de 7,4%.
Os dados da Pnad Contínua Mensal mostraram que no trimestre até maio o número de desocupados, que inclui aqueles que tomaram alguma providência para conseguir trabalho, subiu 10,2% ante os três meses encerrados em fevereiro, atingindo 8,157 milhões de pessoas.
Já a população ocupada teve queda de 0,2% nos três meses até maio, para 92,104 milhões de pessoas. O nível de ocupação, que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, recuou para 56,2% no trimestre até maio, ante 56,4% nos três meses até fevereiro.
O IBGE usa a comparação com o trimestre imediatamente anterior ao período anunciado para evitar repetição de dados relativos aos meses anteriores.
O rendimento real dos trabalhadores, segundo o IBGE, perdeu 0,7% na comparação entre os dois períodos, para R$ 1.863. O patamar também representa queda de 0,4% sobre igual trimestre de 2014.
A Pnad Contínua tem abrangência nacional e vai substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que leva em consideração dados apurados apenas em seis regiões metropolitanas do país. No último dado informado da PME, o desemprego subiu em maio ao nível mais alto em quase cinco anos, a 6,7%.
O mercado de trabalho brasileiro vem refletindo a situação econômica do país, com aperto de crédito, inflação alta e expectativa de contração econômica neste ano.
Em maio, o Brasil fechou 115.599 vagas formais de trabalho, no pior resultado para o mês já visto, segundo dados mais recentes do Ministério do Trabalho.
fonte
http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/economia/2015-07-09/taxa-de-desemprego-sobe-e-fica-em-81-em-3-meses-aponta-ibge.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Taxa de desemprego sobe nos últimos três meses, segundo IBGE
Até maio deste ano a taxa chegou a 8,1%. A desocupação aumentou por uma procura intensa de trabalho, sem geração proporcional de vaga.
Mais de oito milhões de pessoas estão desempregadas em todo o país e o ritmo de demissões cresceu nos últimos meses. É o que revelou a Pnad, a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, divulgada nesta quinta-feira (9) pelo IBGE.
Dilma nunca imaginou que pudesse ser mandada embora, depois de 20 anos na mesma empresa. Ela é formada em administração, com pós-graduação e várias especializações na área de recursos humanos, mas o currículo qualificado não foi garantia de emprego.
Em janeiro, aos 53 anos, veio a demissão. "Fui dispensada por conta dessa crise toda. A empresa que eu trabalhava fez a dispensa e de janeiro pra cá eu venho tentando me inserir no mercado", conta
De lá pra cá foram seis entrevistas de emprego e sempre a mesma resposta. "A vaga não existe mais, que não vão mais contratar", diz. O plano B é ser corretora de imóveis. Ela fez curso pra isso, mas até agora nada.
“A desaleração da economia está impactando cada vez mais no mercado de trabalho. As pessoas estão ficando desempregadas, não conseguem encontrar um emprego e as empresas não conseguem contratar”, comenta Rodrigo Leandro de Moura, economista/FGV.
De março e maio do ano passado, a taxa estava em 7%. No mesmo período deste ano, saltou pra 8,1%, o que representa 1,3 milhão de novos desempregados.
A pesquisa também mostra que a população ocupada continua estável: 92,1 milhões. E que muita gente que perdeu o emprego está trabalhando por conta própria ou virou empregador. “Ao perderem seus empregos, elas precisam se virar, arrumar um bico ou começar a ter um empreendimento”, avalia o economista.
Para os economistas o momento é difícil, mas há perspectivas de que melhore. “Se a economia começar a crescer no final de 2016, então pode ser que em 2017 o desemprego volte a cair lentamente”, comenta Moura.
Os setores que mais demitiram nesse trimestre analisado pelo IBGE:
Agricultura
Pecuária
Construção civil
Administração pública
A indústria automobilística está demitindo, mas o setor aparece como estável na pesquisa, porque já vinha demitindo deste antes, então o ritmo de demissões não se alterou nessa pesquisa trimestral.
O número de pessoas desempregadas que estão tentando sobreviver como autônomos, por conta própria, cresceu 4,4%, o que representa 934 mil pessoas.
O número de carteiras assinadas caiu 1,9%. Ou seja, mais de 700 mil pessoas ficaram sem registro na carteira de trabalho.
Já o salário médio do brasileiro se manteve estável em relação ao mesmo período o ano passado. Entre março e maio de 2014 era de R$ 1.870, agora ficou em R$ 1.863.
fonte
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/07/taxa-de-desemprego-sobe-nos-ultimos-tres-meses-segundo-ibge.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Aprovacao a Dilma cai no nordeste com-cortes
A queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, região que lhe garantiu as maiores votações proporcionais nas eleições presidenciais, é um dos sinais mais eloquentes da crise política que atinge o PT e sua principal representante. Na Bahia, por exemplo, reduto petista, onde a presidente obteve 70% dos votos em 2014 enquanto o candidato do PSDB, Aécio Neves, ficou com 30%, a rejeição à presidente cresce à medida que aumenta o desemprego
Sob efeitos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, do recuo nos investimentos do governo federal e de paralisia nos programas-vitrine do governo PT, como o Minha Casa Minha Vida, o Nordeste perdeu 152 mil vagas de emprego nos primeiros cinco meses do ano, a maior taxa de demissões de todas as regiões. Na Bahia, foram fechadas 16.493 vagas a mais do que todas as contratações. Salvador é a região metropolitana com a maior taxa de desemprego, segundo o IBGE, 11,3%.
A segunda maior, também está no Nordeste: Recife, com 8,5%. No País, o desemprego subiu para 6,7% em maio. Segundo pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus melhores índices de aprovação, foi onde a popularidade da presidente mais caiu: de 18% em março para 13% em julho.
No País, em média, a aprovação ficou em 9% (quando era de 12% em março) e a reprovação, em 68%. O boom de empregos no Nordeste ocorreu no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), mas os nordestinos ainda tiveram um período próspero no primeiro governo de Dilma, entre 2011 e 2012, com incremento na renda.
No início deste segundo mandato da presidente, porém, a região perdeu terreno, especialmente, em áreas intensivas em mão de obra, como a construção.
fonte
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,aprovacao---a-dilma-cai--no-nordeste--com-cortes---imp-,1723537
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Medo de desemprego e crédito caro fazem crescer devolução de imóvel
As incertezas que pairam na economia fizeram aumentar a rescisão de contratos de imóveis adquiridos na planta. Com o distrato, nome pelo qual a operação é conhecida, o consumidor tem o direito de receber boa parte do que já pagou e traçar outra estratégia para comprar a casa própria.Especialistas do setor afirmam que o distrato tem crescido em função do aumento das demissões, do medo de perder o emprego e das restrições de crédito.
Na Associação Brasileira dos Mutuários de Habitação (ABMH), cresceu o número de interessados na operação. No primeiro semestre, 1.839 consumidores procuraram a entidade para buscar esclarecimentos. O número representa 25% do total de demandas, contra uma média de 8% em 2014.
Segundo o presidente da ABMH, Lúcio de Queiroz Delfino, 90% dos consumidores que procuram a entidade acabam optando pela rescisão do contrato.Especialista em direito imobiliário, Marcelo Tapai relata que a procura pelo distrato é grande entre os funcionários dos setores mais afetados pela crise, como as montadoras, em São Paulo, e o setor de petróleo e gás, no Rio de Janeiro.Tapai afirma que seu escritório recebeu 338 processos no primeiro semestre contra construtoras. Destes, 67% diziam respeito ao distrato, contra um porcentual de 38% no ano passado. Antes, ele diz, o atraso nas obras respondia pela maior parte das ações.
Devolução. Ao comprar um imóvel na planta, o consumidor precisa dar um valor de entrada e negociar mais algum tipo de pagamento mensal.Lá na frente, quando o empreendimento estiver pronto, o comprador terá de usar recursos próprios, financiamento bancário ou consórcio para, de fato, receber as chaves.
E é aí que começam os problemas. O reajuste do saldo devedor no período, feito em geral pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), pode tornar o valor da parcela impraticável. Ou, quando vai à procura de crédito, o consumidor não consegue uma proposta que caiba no orçamento. "Com o reajuste, a dívida acaba superando o valor original do imóvel", afirma Delfino.
Se optar pela devolução, o comprador precisa ficar atento para não fechar um mau negócio. Já é consenso na Justiça que as construtoras podem aplicar uma multa de 10% a 15% sobre o valor pago, diz Tapai. Para Delfino, da ABMH, o porcentual pode chegar a 20%.
O comprador pode ser reembolsado em 100% se a entrega do imóvel atrasar, se houver erro de construção ou se a unidade for diferente do anunciado quando o negócio foi fechado.Antes, com o boom do preço dos imóveis e o mercado mais aquecido, era mais fácil repassar a dívida para outro comprador. Agora, a barganha é uma das opções. Com o dinheiro em mãos, a pessoa pode aguardar condições mais favoráveis de financiamento ou partir para a compra de outra unidade mais em conta.
"As construtoras não facilitam e o consumidor acaba aceitando qualquer oferta", afirma Tapai. De acordo com ele, a via judicial acaba sendo o meio mais comum de se conseguir um reembolso vantajoso. Em São Paulo, afirma ele, os processos sobre o tema demoram hoje um ano e meio, em média, para serem concluídos.
Para Delfino, tentar uma solução dentro da própria construtora pode ser mais rápido. "A primeira questão é refletir se é preciso mesmo rescindir o contrato", afirma. "O consumidor que não tem condições de pagar o financiamento pode partir para outra unidade, numa localização com o preço do metro quadrado mais barato, ou às vezes no mesmo empreendimento", diz.
Nas construtoras, também há uma sinalização de que essa tendência é crescente. No ano passado, 12 incorporadoras somaram um volume distratado de R$ 6,8 bilhões, ou o equivalente a 30% das entregas, de acordo com a agência Fitch. / COLABOROU LUCAS HIRATA
fonte
http://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economiaenegocios/medo-de-desemprego-e-cr%c3%a9dito-caro-fazem-crescer-devolu%c3%a7%c3%a3o-de-im%c3%b3vel/ar-AAcUUEp?ocid=mailsignoutmd
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Você pagou pela orgia com prostitutas de luxo. Parabéns
No domingo, descobrimos que Dilma Rousseff disse a José Eduardo Cardozo: “Você f**** com a minha viagem”.
Hoje, confirmamos que o verbo é o mais apropriado para o desgoverno do PT.
Sim: o dinheiro roubado da Petrobras pagou prostitutas de luxo.
A história foi explicada ao Ministério Público e à Polícia Federal pelo doleiro Alberto Youssef (foto) e o emissário dele, Rafael Angulo Lopez, após eles terem sido questionados sobre os valores associados, em suas planilhas, às expressões “Artigo 162” e “Monik”.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Só em 2012 cerca de R$ 150 mil foram gastos para financiar a contratação das garotas, algumas delas conhecidas pela exposição em programas de TV, capas de revistas e desfiles de escolas de samba.
A expressão ‘Artigo 162’ era uma referência ao número do endereço de uma cafetina conhecida como ‘Jô’, que agenciava os programas para os dirigentes da Petrobras e políticos.
O dinheiro do esquema de corrupção também era usado para bancar festas com as garotas. Só em uma delas, no terraço do hotel Unique, em São Paulo, foram gastos R$ 90 mil”.
Para se ter uma ideia, com esse mesmo valor, em publicidade estatal, dá para pagar praticamente um mês pelos seguintes combos de blogueiros de luxo:
- Luís Nassif + Revista Fórum, ou:
- Paulo Henrique Amorim + Brasil de Fato, ou:
- Kennedy Alencar + Opera Mundi + Diário do Centro do Mundo.
Mas é bom deixar claro:
Você pagou pela orgia com prostitutas de luxo por fora.
Você paga mensalmente pela publicidade estatal aos blogueiros de luxo por dentro.
Parabéns, pagador de impostos! Você é mesmo um patriota.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
fonte
http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2015/07/13/voce-pagou-pela-orgia-com-prostitutas-de-luxo-parabens/
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
A Mídia empresa golpista...
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Quem ama não fala palavrão, não é preconceituoso, não xinga...(não é um bolsonaro da vida)


gusto- Antares
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
União eleva limite de crédito consignado, mas é preciso pesquisar. Juros variam até 143% entre bancos
O governo federal elevou o limite de desconto do crédito consignado (em folha de pagamento), de 30% para 35%, o que significa que os tomadores de empréstimos poderão comprometer ainda mais a renda mensal com o pagamento das parcelas da dívida. Quem ganha mil reais, por exemplo, antes podia descontar até R$ 300 com a prestação. Agora, o valor máximo vai a R$ 350. A medida, segundo especialistas, deve elevar o grau de endividamento no país. Mas, se for preciso pegar dinheiro emprestado, vale pesquisar. As diferenças entre os juros dos bancos chega a 143% (confira abaixo).
O novo limite será aplicado a trabalhadores da iniciativa privada regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos, incluindo inativos. A mudança foi proposta pela Medida Provisória (MP) 681, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.
O consignado considera empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e leasing. Mas as regras estabelecem que, do limite de 35%, 5% devem ser reservados exclusivamente ao pagamento de despesas feitas com cartão. No caso do INSS, a regra até então permitia o comprometimento de 30% da renda, podendo ser 20% com desconto em folha e 10% com cartão.
O desconto também poderá incidir sobre verbas rescisórias, se isso estiver previsto no contrato. A publicação também prevê que o servidor poderá tomar o empréstimo em favor de terceiros. A medida do governo, porém, surpreendeu. Em maio deste ano, a presidente Dilma Rousseff vetou um projeto aprovado pelo Congresso Nacional que aumentava o limite de desconto de 30% para 40% da renda, o que “poderia elevar o endividamento e gerar inflação”.
Os idosos, porém, estão temerosos. Eduardo Martinho, de 88 anos, e a mulher Genalva, de 84, preferem pedir dinheiro emprestado a um parente a contrair dívida com um banco. Jansen Figueiredo, de 80, entende que é melhor recorrer a suas economias e seus bens.
— Eu consigo me sustentar e ajudar meus filhos, mas mantenho controle sobre as receitas e as despesas — afirmou.
fonte:
http://extra.globo.com/noticias/economia/uniao-eleva-limite-de-credito-consignado-mas-preciso-pesquisar-juros-variam-ate-143-entre-bancos-16754265.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
gusto escreveu:A Mídia empresa golpista...
De sempre.
midia golpista com tantas evidencias?

nao seja cego diante de tanta sujeira.
EVANGELISTA/RJ/MSN- moderador
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Vendas de aço recuam 12,9% no primeiro semestre e siderúrgicas demitem 11,1 milResultado se deve à retração dos negócios do setor automotivo, bens de capital e também da construção civil
São Paulo - As vendas da indústria brasileira de aço recuaram 12,9% no primeiro semestre deste ano, atingindo 9,7 milhões de toneladas, e o consumo aparente caiu 10,4%, chegando a 11,7 milhões de toneladas em 2015, segundo dados do Instituto Aço Brasil. Os números do setor acompanham o momento ruim que afeta vários setores da economia. De acordo com Benjamin Mário Baptista Filho, presidente do Conselho Diretor do Instituto do Aço, a retração nas vendas levou as siderúrgicas a demitir 11.188 funcionários nos últimos 12 meses, até junho, com a perspectiva de haver um corte de 3.955 postos de trabalho até o fim do ano.
“Cerca de US$ 2 bilhões em investimentos foram adiados este ano, postergando também a geração de 7,1 mil empregos”, afirmou. Em 2014, o setor detinha 122.139 colaboradores e correspondia a 4% do PIB do país.
Aumentos na produção e nas exportações não foram suficientes para reverter esse quadro. A produção cresceu 2%, saindo de 16,7 milhões de toneladas nos primeiros seis meses de 2014 para 17 milhões no mesmo período de 2015. Já as exportações registrarem alta de 46,1% no volume embarcado, totalizando 5,7 milhões de toneladas, com alta de 12,7% nas receitas (US$ 3,2 bilhões). Em compensação, as importações subiram 4,3% no semestre, chegando a 2 milhões de toneladas, mas com queda de volume financeiro de 6,7%, de US$ 1,9 bilhão.
“A indústria siderúrgica nacional enfrenta a sua pior crise desde 2008”, afirmou Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil. Segundo ele, o incremento na produção registrado no semestre se deve ao esforço do setor para manter seus funcionários e sua capacidade produtiva, que está sendo operada em 68%, quando deveria estar em pelo menos 80%.
“A queda nas vendas internas são decorrentes do recuo nas vendas dos nossos principais mercados consumidores: a construção civil, cujos negócios caíram 9,8% no período entre janeiro e maio, assim como a indústria de máquinas e equipamentos e indústria automotiva, que registraram queda de 11% e 22,3%, respectivamente”, argumenta o executivo, mencionando que os três setores representam 80% do consumo de aço do país.
Segundo Mello Lopes, em 2008, no auge da crise financeira mundial, as siderúrgicas brasileiras registraram perdas, mas estavam capitalizadas, e a recuperação dos negócios foi rápida. “Hoje as condições são mais adversas. Não há horizonte de recuperação com as taxas de juros altas e a indústria de transformação do país em crise”, disse.
Mello Lopes ressaltou que os empresários do setor consideram que o ajuste fiscal do governo é necessário para que a economia brasileira volte a crescer, mas discordam de algumas medidas adotadas. “Já que no curto prazo não há possibilidade de aumentar a demanda no mercado interno, o governo deveria estimular as exportações para evitar que a indústria opere abaixo de sua capacidade produtiva, o que gera desemprego. Mas a redução da alíquota do Reintegra é um desestímulo. Para ganhar competitividade no mercado externo, o setor siderúrgico precisaria de uma alíquota de 3% no programa. A alíquota do Reintegra da China é de 17%”, disse.
Preocupados com o avanço das importações diretas e indiretas de aço chinês no mercado brasileiro, o Instituto Aço Brasil está lançando um manifesto que pede que o governo crie medidas antidumping. “No ano 2000, as importações de aço da China detinham 1,3% de participação no consumo de importados do país. Hoje correspondem a 52% do total”, contabilizou Baptista Filho.
Segundo ele, há um excesso na oferta de aço no mundo, de 719 milhões de toneladas, alavancada pela China, que concentra metade da produção global — volume que correspondente a seis vezes a produção de aço latino-americana.
“Todos os países estão adotando medidas para conter as práticas predatórias de mercado da China. No Brasil, se nada for feito, 46% do consumo interno será suprido pelo aço subsidiado chinês até 2024”, argumenta, ressaltando que cada milhão de dólares em produtos siderúrgicos importados da China que entra no país pode causar a perda de 64 empregos na América Latina.
fonte:
http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/economia/2015-07-14/vendas-de-aco-recuam-129-no-primeiro-semestre-e-siderurgicas-demitem-111-mil.html
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Redução de intervalo para descanso e alimentação de empregados será debatida no Senado
A Comissão de Assuntos Sociais, do Senado Federal, discute um projeto de lei que permite a redução nos intervalos de descanso e alimentação dos empregados quando isso for decidido em acordo ou convenção coletiva. A audiência pública é realizada nesta quarta-feira.
O projeto de lei PLS 8/2014 é de autoria do senador Blairo Maggi (PR-MT) e está em análise na comissão. Há um relatório pela aprovação e outro, pela rejeição.O encontro reunirá os senadores que defendem e criticam a medida.
A reunião também contará com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
fonte
http://extra.globo.com/noticias/economia/reducao-de-intervalo-para-descanso-alimentacao-de-empregados-sera-debatida-no-senado-16770853.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=intervalo%20para%20refei%C3%A7%C3%B5es%20em%20debate&utm_campaign=Extra
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Re: Consequências da Reeleição da Dilma
Imóveis 11% mais caros na nova fase do 'Minha Casa'
Valorização vai adequar unidades aos preços cobrados. Subsídios serão mantidos
O DIA
Rio - A terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que será lançada até setembro, permitirá a compra de imóveis de 10% a 11% mais caros, disse ontem o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Os valores máximos dos imóveis enquadrados no programa habitacional do governo federal variam por região e também entre as diferentes faixas de renda dos beneficiários. O reajuste mencionado pelo ministro atingirá todas as faixas.
“Temos um grupo de trabalho com construtoras, entidades e governo, coordenado pelo ministério, para definir os valores quando do lançamento (da terceira fase). Não será menor do que 10% ou 11% o reajuste”, afirmou o ministro Kassab.
Apesar do setor privado reivindicar algum mecanismo automático de reajuste dos preços, Kassab descartou criar um gatilho para os valores dos imóveis. “É melhor levar por etapas, por fases. É um programa muito grande e se ele não nasce engessado você tem problemas. Você tem de formatar, engessar e cumprir o programa”.
O ministro confirmou que a terceira fase do programa terá uma faixa intermediária de renda, entre as atuais faixas 1 e 2. Ela deve ser destinada a famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 2,3 mil por mês.
O ministro disse que a nova faixa terá subsídio “mais próximo da faixa 1 do que da faixa 2”, mas evitou dar mais detalhes. A atual faixa 1, que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil reais oferece subsídio de até 95% do valor do imóvel.
Apesar do corte de R$ 5,6 bilhões no orçamento deste ano do programa habitacional, Kassab reiterou que a terceira fase contemplará a contratação de 3 milhões de unidades, porém com os desembolsos mais concentrados nos últimos anos do governo Dilma Rousseff.
“É evidente que com essa contenção você vai ter uma concentração maior de investimentos na fase final, em 2017 e 2018. Mas o processo se inicia este ano, com a contratação dessas 3 milhões (de unidades) restantes”, disse o ministro.
fonte
http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-07-16/imoveis-11-mais-caros-na-nova-fase-do-minha-casa.html
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